Desde que o acidente de esqui em 2013 mudou a vida do piloto, o tratamento de Michael Schumacher é motivo de especulações ao redor do mundo. Já se sabe que os cuidados com ele chegam ao valor de 115 mil libras semanais, algo em torno de R$720.000. Mas sua saúde e seu estado atual são envoltos em um mistério que a família guarda a sete chaves.
A partir das poucas declarações sobre o tratamento de Michael Schumacher, é possível montar um panorama da situação, desde que o jornal britânico The Sun revelou que um dos tratamentos é descrito como pioneiro e “secreto”.
Houve relatos em 2019, de que Schumacher usaria uma terapia inovadora com células-tronco para tentar regenerar e reconstruir o seu sistema nervoso. O renomado cardiologista francês Philippe Menasche seria o responsável pela terapia, que consiste em transferir células do coração para o cérebro.
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De acordo com o cardiologista, a proteína secretoma seria “um suco de células-tronco”, mas ele alerta que ela “não faz milagres” e que ele não está realizando “experimentos” com esse tratamento de Michael Schumacher.
Naquele ano, outro especialista, o neurocirurgião Nicola Acciaria, declarou que consequência de ter ficado acamado por tantos anos, Michael sofria de uma degeneração muscular e também osteoporose, e “o objetivo é regenerar o sistema nervoso de Michael”, explicou ele.
Já o jornalista Jean-Michel Décugis foi outro que deu mais detalhes sobre o tratamento: “Nossas fontes dizem que Michael Schumacher está recebendo perfusões de células-tronco que produzem um efeito anti-inflamatório sistêmico. Isso quer dizer que eles atingem todo o corpo e você pode imaginar que eles atingem o cérebro de Schumacher. É bastante misterioso. Oficialmente, funciona apenas no coração. Ele está realizando experimentos com secretoma, que é feito por um laboratório a partir de novas células-tronco e injetadas em veias, até agora apenas em animais”, contou Décugis.
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