Falta de pneus pode parar fábricas de carros da Argentina

Falta de pneus pode parar fábricas de carros da Argentina  - Foto: Internet
Falta de pneus pode parar fábricas de carros da Argentina – Foto: Internet

As fábricas de carros da Argentina estão com sua capacidade de produção ameaçada por causa da falta de pneus. O grande problema é a greve geral que está afetando os únicos fornecedores do setor: Bridgestone, Pirelli e Fate.

De acordo com a imprensa local, como as 3 gigantes do setor atuam sozinhas no mercado argentino, elas abastecem praticamente todas as fabricantes de carros e motos do país vizinho. Como todas elas trabalham no sistema just-in-time, que depende de fornecimento constante, os estoques atuais não serão suficientes para manter as atividades por muitos dias.

Fábricas de carros da Argentina já estavam sofrendo com insumos

Falta de pneus pode parar fábricas de carros da Argentina - Foto: Internet
Falta de pneus pode parar fábricas de carros da Argentina – Foto: Internet

A produção da indústria automotiva já havia sofrido várias interrupções em todo o mundo, em virtude da falta de semicondutores durante a pandemia. Agora, a falta de pneus é mais um duro golpe nas indústrias argentinas do setor, que podem parar essa semana.

A falta de pneus que pode parar fábricas de carros da Argentina já havia dado indícios da crise, já que no mês de junho, piquetes de operários das fábricas já causaram pequenas interrupções na produção, especialmente na Renault e na Nissan. O Ministério do Trabalho argentino participa das negociações entre as fábricas de pneus e os sindicatos, mas ainda não houve nenhum acordo.

Falta de pneus pode parar fábricas de carros da Argentina - Foto: Internet
Falta de pneus pode parar fábricas de carros da Argentina – Foto: Internet

O governo argentino adota uma estratégia fiscal que beneficia a produção local, concedendo benefícios aos produtores locais e taxando os estrangeiros, o que torna a produção de autopeças essencial para a indústria do país. A crise do setor pode facilmente afetar o mercado brasileiro, já que Toyota, Stellantis (Fiat, Peugeot e Citroën), Volkswagen, Ford, Chevrolet, Renault e Nissan exportam carros para o Brasil.

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